quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Um Clic

Foto feita hoje a tarde na capital do Estado de Santa Catarina - Florianópolis.

Alfândega - Inaugurada em 29 de junho de 1876 pelo então presidente da Província, Alfredo D'Escragnolle Taunay, custou, à época 120 contos de réis, quantia paga a José Feliciano Alves de Brito, empreiteiro que a construiu. Até hoje o prédio possui a placa comemorativa do evento, onde destaca os nomes dos presidentes da Província, que atuaram em prol da construção, dos responsáveis pelo plano e execução da obra, respectivamente o Eng. Martinho Domiense Pinto Braga e o Cel. José Feliciano Alves de Brito, além da data de sua inauguração.
No andar superior funciona o escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan. No térreo funciona a galeria da Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina, com espaço para exposições de artistas regionais, a Loja de Artesanato Catarinense, local em que é possível adquirir belas lembrancinhas típicas do artesanato local como renda de bilro, cachaças artesanais e panelas de barro, além do Bar da Alfândega. O local é um dos principais pontos turísticos do centro da cidade devido a sua importância histórica e sua beleza arquitetônica.
Até a década de 70 o prédio da Alfândega era banhado pelo mar. Com a construção do aterro da Baía Sul, a frente do edifício ganhou uma grande área que foi transformada em praça, o Largo da Alfândega. 
História 

Os primeiros habitantes da região de Florianópolis foram os índios tupis-guaranis. Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
Os indícios de sua presença encontram-se nos sambaquis e sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de 4.800 A.C.
Já no início do século XVI, embarcações que demandavam à Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecerem-se de água e víveres. Entretanto, somente por volta de 1675 é que Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, dá início a povoação da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) - segundo núcleo de povoamento mais antigo do Estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna - desempenhando importante papel político na colonização da região.
A partir desta data intensifica-se o fluxo de paulistas e vicentistas que ocupam vários outros pontos do litoral. Em 1726, Nossa Senhora do Desterro é elevada a categoria de vila, a partir de seu desmembramento de Laguna.
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Com a ocupação, tiveram prosperidade a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.
Nesta época, meados do século XVIII, verifica-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, em Armação da Piedade (Governador Celso Ramos) e Armação do Pântano do Sul (Florianópolis), cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.
No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se Capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetou-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao Imperador D. Pedro II (1845).
Com o advento da República (1889), as resistências locais ao novo governo provocaram um distanciamento do governo central e a diminuição dos seus investimentos. A vitória das forças comandadas pelo Marechal Floriano Peixoto determinaram em 1894 a mudança do nome da cidade para Florianópolis, em homenagem a este oficial.
A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano.
Hoje, a área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, encampa 436,5 km2 , com uma população de 341.781 habitantes em 2000/IBGE. Fazem parte do Município de Florianópolis os seguintes distritos: Sede, Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e São João do Rio Vermelho.
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Fonte: Guia de Florianópolis- IPUF, 1993

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